sexta-feira, 24 de junho de 2016

EU NÃO VOTEI NELE, E VOCÊ VOTOU?

                                                                        VOCÊ SABIA!
Dos 513 deputados na Câmara do Brasil, só 36 foram eleitos com votos próprios. Por quê?
O Brasil acompanhou minuto a minuto a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff neste domingo pela televisão e redes sociais. Muitos dos que estavam contra ou a favor da destituição da mandatária se depararam pela primeira vez com o que é uma sessão na Câmara. O desfile na tribuna de figuras que enalteceram suas cidades locais e saudaram mãezinhas, noras, netos, filhos e esposas deixaram muita gente ressabiada. A falta de identificação com a postura informal, religiosa, e até desrespeitosa de alguns deputados fez os brasileiros se perguntarem: mas quem elegeu estas pessoas?
A resposta pode chocar muita gente, mas a verdade é que a grande maioria não foi eleita com votos diretos de seu eleitor. Apenas 36 dos deputados federais brasileiros eleitos em 2014 conseguiram os votos de urnas necessários para obter uma das 513 cadeiras da Câmara na atual legislatura. Isso quer dizer que só 7% dos parlamentares superaram o mínimo necessário de votos – o chamado quociente eleitoral – para garantir um espaço na Casa legislativa, o mesmo número da eleição de 2010. E os outros 477? Como chegaram lá?
Diferentemente das eleições para governador ou presidente, que funciona pelos votos da maioria (eleição majoritária, ou, vence quem tem mais votos no primeiro turno, e 50% dos votos mais um se houver segundo turno), deputados e vereadores se elegem pelo sistema proporcional. O tal quociente eleitoral define o jogo: a soma das vagas de deputados dividido pelo número de votos válidos durante uma eleição. É esse número mágico que define quem passa pelo crivo popular direto de fato. E aí estão os tais 36. Eduardo Cunha, Chico Alencar, Jair Bolsonaro, Tiririca e Celso Russomano, por exemplo, integram esse seleto grupo.
Os demais 477 acabam entrando beneficiados pelo número que ultrapassa esse quociente e que pode ser distribuído para outros parlamentares do partido dos candidatos mais votados. Os votos de legenda, por exemplo, entram nessa conta do quociente eleitoral. É por isso que as legendas apostam nos chamados “puxadores de votos”: nomes mais famosos que atraem atenção dos eleitores. O palhaço Tiririca, por exemplo, eleito em 2010 por primeira vez com o slogan “Vote em Tiririca, pior que está não fica”, é o melhor exemplo. A inofensiva mensagem garantiu-lhe mais de um milhão de votos em 2014 quando concorreu pelo PR por São Paulo, número muito acima do quociente necessário proporcionalmente para o tamanho do seu partido e para as vagas disponíveis para os deputados paulistas na Câmara. Com ele se elegeram o Capitão Augusto, que teve somente 46.900 votos e Miguel Lombardi (32.000), ambos do PR.
Em 12 das 27 unidades da federação, os eleitos em 2014 tiveram de contar com votos que não eram seus, mas que foram dados aos seus partidos ou companheiros de coligação (parceria entre dois ou mais partidos). O Distrito Federal foi um desses locais. O cálculo para eleger um deputado aqui era assim: dividiu-se os 1,45 milhão de votos válidos por oito, que é o número de parlamentares locais. Chega-se ao quociente de 187.100. Só está eleito quem tiver essa votação. Quem não a tiver, precisa somar os votos dos companheiros de coligação ou os de legenda.
                                                          COMENTÁRIOS
O certo era cair a ou o presidente o vice também tinha que cair, a final ninguém voltou no vice foi uma escolha do presidente, e não do povo, e quem assumiram era o presidente do STF para fazer outra eleições e não o vice assumir.
N VERDADE TEMOS É QUE ORAR POR ESTA NAÇÃO, E MUITO VIU!
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