quinta-feira, 31 de março de 2016

É OU NÃO É O FIM DO MUNDO...

 PARECE QUE É BRINCADEIRA MAS NÃO É, ESTAMOS NO FIM DO MUNDO MESMO.   NÃO BASTANDO O CORRUPTO AGORA MAIS ESTA...          
       Pediatra que não atendeu por motivo político no RS terá de se explicar
Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) estabeleceu nesta quarta-feira (30) um prazo de 15 dias para que a médica pediatra Maria Dolores Bressan se defenda das acusações de que recusou atender um paciente devido à filiação política da mãe da criança.
A mãe, Ariane Leitão, é suplente de vereadora do PT em Porto Alegre e foi secretária estadual de Políticas para as Mulheres durante o governo de Tarso Genro (2011-2015). O pai, Gilvandro Antunes, é filiado ao PSOL.
Ariane, que denunciou a recusa de atendimento em uma rede social no último dia 23 de março, ingressou com denúncia junto ao Cremers na terça-feira (29).
O órgão abriu sindicância para apurar o caso e, na hipótese de confirmar as acusações, pode abrir processo ético-profissional contra a pediatra. As punições, no caso de condenação no processo, variam de censura pública, suspensão e até a perda do registro profissional. A médica foi procurada pela reportagem, mas ela não atendeu as ligações.
A suplente de vereadora não quis dar declarações nesta quarta. Seu advogado, Ramiro Goulart, disse que houve violação do código de conduta médica. "Paciente não pode ser tratado como cliente, não se trata de uma relação comercial. Houve uma flagrante falta de compromisso ético com o exercício da profissão." 
Segundo a denúncia, a pediatra comunicou que não mais atenderia a criança, de um ano e um mês de idade, por mensagem de texto no celular no dia 17 de março.
Na comunicação, Dolores teria citado como motivo a nomeação do ex-presidente Lula para a chefia da Casa Civil, ocorrida no dia 16, e opina que houve "escárnio e deboche" do "representante maior do teu partido" (Lula).
"Depois dos acontecimentos da semana, estou sem a mínima condição de ser pediatra do teu filho", escreveu a médica na mensagem, segundo a denúncia de Ariane Leão.  
O advogado de Ariane disse que o menino era paciente da pediatra desde junho de 2015 e que a mãe e a médica costumavam trocar mensagens de texto com frequência pelo celular.
Goulart negou, porém, que o teor das mensagens tenha alguma vez enveredado pelo campo da política. "Nunca. O único conteúdo ideológico foi a derradeira mensagem em que a profissional declina do atendimento por clara perseguição política."

Mesmo assim, o advogado disse que Ariane não pretende "prejudicar" a profissional. "O objetivo de minha cliente é unicamente advertir a outros profissionais liberais, médicos ou não, de que não podem tomar esse tipo de atitude num estado democrático de direito como o nosso", explicou. O advogado disse ainda que a relação entre mãe e médica sempre foi respeitosa e que Ariane considera a pediatra "excelente profissional".
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